18 agosto 2019

Experiência dos olhos vendados




Nossas impressões visuais são, na maioria das vezes, mais desenvolvidas que as impressões provenientes dos outros órgãos dos sentidos. Esta proposta visa a mudar esse padrão e possibilitar aos alunos captarem informações do ambiente por meio de outros sentidos, salientando a importância da percepção sinestésica na execução de movimentos.

Depois de conversar sobre o objetivo da atividade, o professor organiza a turma em duplas e oferece um pano que sirva de venda para os olhos. Um aluno fica com os olhos vendados e o outro vai guiá-lo por um determinado percurso. Quando terminar o tempo combinado, as duplas voltam e invertem-se os papéis. Quem foi guia passa a ser guiado e vai fazer um percurso diferente do anterior. 

O percurso deve permitir experiências motoras de andar explorando rampas, escadas e pisos diferenciados. Durante o “passeio”, o guia é responsável pela segurança do companheiro que não está enxergando, tendo de avisá-lo e protegê-lo dos perigos, fazendo uso de uma linguagem não verbal, pois uma das regras é que os parceiros não podem se comunicar verbalmente. O estímulo à corrida ou o convite a um salto também devem ser feitos via comunicação não verbal e, depois, promover a troca de impressões pessoais sobre a experiência vivida. O professor deve explorar a riqueza de informações que a experiência permite e discutir com os alunos sobre a importância dessas observações, mesmo quando estamos de olhos bem abertos.


Feito por Milena.

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