Nossas impressões visuais são, na maioria das vezes, mais desenvolvidas que
as impressões provenientes dos outros órgãos dos sentidos. Esta proposta visa a
mudar esse padrão e possibilitar aos alunos captarem informações do ambiente
por meio de outros sentidos, salientando a importância da percepção sinestésica
na execução de movimentos.
Depois de conversar sobre o objetivo da atividade, o professor organiza a
turma em duplas e oferece um pano que sirva de venda para os olhos. Um aluno
fica com os olhos vendados e o outro vai guiá-lo por um determinado percurso.
Quando terminar o tempo combinado, as duplas voltam e invertem-se os
papéis. Quem foi guia passa a ser guiado e vai fazer um percurso diferente do
anterior.
O percurso deve permitir experiências motoras de andar explorando rampas,
escadas e pisos diferenciados. Durante o “passeio”, o guia é responsável pela
segurança do companheiro que não está enxergando, tendo de avisá-lo e
protegê-lo dos perigos, fazendo uso de uma linguagem não verbal, pois uma das
regras é que os parceiros não podem se comunicar verbalmente. O estímulo à
corrida ou o convite a um salto também devem ser feitos via comunicação não
verbal e, depois, promover a troca de impressões pessoais sobre a experiência
vivida. O professor deve explorar a riqueza de informações que a experiência
permite e discutir com os alunos sobre a importância dessas observações,
mesmo quando estamos de olhos bem abertos.
Feito por Milena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário